As emoções estão no centro da vida: paixão, satisfação, realização, contentamento, alegria, ciúmes, vergonha, culpa, raiva, tédio, tristeza, medo...
Nós, seres humanos, somos uma mistura de emoções, pensamentos, sentimentos e
percepções. Tudo isso vai resultar no nosso modo de ser e agir na vida. Não adquirimos
somente muitos vícios comportamentais ao longo da vida, adquirimos muitos vícios
emocionais também. Tropeçamos numa pedra em nosso caminho e, ao invés de continuarmos caminhando, nos apegamos a ela.
Não é verdade?
Você se surpreenderia se eu lhe dissesse que a maioria dos estudos sobre o processo de tomada de decisão garante que geralmente a emoção ganha?
As emoções nos influenciam mais do que a razão porque estão em uma área mais primitiva do nosso cérebro. Elas são a base de tudo o que somos e, por isso, é bom que saibamos lidar com elas.
Gosto de pensar nas emoções como as estações do ano. Com suas primaveras de
renascimento, seus verões de céus azuis e raios de sol revigorantes, mas também com seus estranhos outonos de folhas secas e o frio cortante e desanimador do inverno...
Quando algo de muito ruim nos acontece, algo que nos faz perder o chão e nos entristece profundamente, é natural que achemos que aquela dor não passará.
Mas adivinha? Ela não precisa ficar para sempre. Precisamos saber reconhecer a nossa dor, mas sem nos fundir a ela.
O que te chateava há 5 anos atrás, ainda te chateia? E o que te chateia hoje, daqui a 5 anos ainda importará?
A vida fica mais leve quando encaramos nossas emoções como as estações do ano, que se transformam, sempre! Deixe que as emoções venham e vão. Não se apegue a nenhuma de suas estações emocionais.
Considere esta ideia: ter resiliência, pois os momentos ruins, de inverno, passam.
E viver com intensidade, pois os momentos bons, os verões, também passam.
Até uma próxima!
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